Por Marina Didier
Miriam Dantas,
nutricionista, mãe e esposa, deu seu depoimento sobre morar na Rua Edmundo Bittencourt, no bairro da Boa Vista. Miriam vive na Rua há 15 anos com seu marido e dois filhos. Vizinha de
construções recentes, como o novo hospital da Unimed, Miriam afirma que o
bairro já era um polo médico, com o Instituto de Medicina Integral (Imip) e outros hospitais, mas se admira com a expansão a cada dia que passa de hospitais na
localidade. A moradora reside em um condomínio cercado por casas antigas,
característica pouco atrelada ao bairro, que ainda possui grande número de
residências e estabelecimentos familiares.
"Adoro morar na Boa Vista", comenta Miriam |
As mudanças que aconteceram no bairro não diminuiram o amor dessa moradora, mas
fizeram ela perder alguns privilégios com o tempo. "Chego na minha varanda
e percebo a diferença na paisagem... o que tem de construção aí na
frente", diz ela. As queixas são relativas à mobilidade, fato que atinge
toda a cidade e que é agravado na Boa Vista devido às ruas estreitas e com
automóveis estacionados em ambos os lados. Apesar disso, Miriam destacou que
uma das coisas que mais atraiu ela na hora de escolher o bairro foi a
centralidade. "Ainda hoje, vejo muitos jovens e pessoas de outros estados
e cidades que vêm viver aqui. Como em toda cidade, os bairros centrais são os
mais procurados por causa do deslocamento e da proximidade com tudo", explica
a entrevistada.
Hospital Unimed construído recentemente |
Outra queixa de quem mora na Boa Vista é a falta de bons estabelecimentos,
supermercados para comprar produtos que não são encontrados na feira livre. "Os
supermercados, como o Extra e o Bompreço do Parque Amorim, não suprem
as necessidades, são pequenos, sem uma boa estrutura para
atender os clientes e não tem estacionamento", afirma Miriam. Uma pessoa
que mora na Boa Vista precisa atravessar avenidas movimentadas, limites do
bairro com outros bairros vizinhos, para poder fazer compras em um supermercado
melhor.
A percepção de muitos sobre o bairro é algo que mexe com o imaginário local.
A moradora explica: "Pessoas de fora acreditam que a Boa Vista é um lugar ruim de se viver, perigoso
e sem todos os atrativos que um bairro mais novo possui". Entretanto, o que se observa é o aquecimento no setor imobiliário na região. Restaurantes também aparecem todos os dias para suprir a demanda
de trabalhadores de empresas locais. Miriam explica que não vive as ruas, mas
que frequenta um clube vizinho ao seu condomínio que existe há muito tempo e
que possui a característica de servir à comunidade mais próxima, nos dias de
semana e finais de semana. "Meu marido é sócio. Toda terça e domingo ele vai pra o Jet jogar com os amigos", diz.
O Clube Jet fica vizinho ao condomínio de Miriam
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[Continua]
Redação e Fotografia: Marina Didier
Redação e Fotografia: Marina Didier
1 comentários:
1. Eu tiraria o primeiro período do lide, ele não acrescenta muitas informações ao texto.
2. "... pouco atrelada ao bairro, que ainda possui..." - vírgula.
3. "Percebo a diferença na paisagem", diz Miriam" - Caixa-alta. Para as demais legendas: é sempre válido investir em legendas criativas, que adicionem informações novas em vez de apenas rotular o que se vê.
4. "...com o tempo. 'Chego na minha varanda..." - Ponto depois de "tempo".
5. "do deslocamento e DA proximidade com tudo"
6. "para poder fazer compras em um supermercado melhor" - evitar contrações informais demais, principalmente se não for na fala do personagem, mas no seu texto.
7. "A moradora explica: 'Pessoas de..." - colocar alguma pontuação depois de "explica".
8. É válido tentar falar com o marido dela. Textos com só um personagem, mesmo que ele seja, de fato, o foco, tendem a ficar entediantes e com menos credibilidade.
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